terça-feira, 31 de agosto de 2010

Candidatos partidos

     Como todos podem ver pela cidade estamos em época de campanha eleitoral. Há panfletos, cartazes e carros-de-som por todos os lados. Cada candidato lança-mão de suas estratégias para chamar mais atenção dos eleitores e convencer o maior número de pessoas que ele é a melhor escolha.
     Aqui no Brasil a lei eleitoral determina que o candidato deve estar associado a um partido político. Mas olhando os vários cartazes nas cidades é difícil reconhecer isto. A maioria deles traz apenas a foto e o número do candidato e o cargo a que ele concorre.
     O que eles eseram afinal, que saibamos de cor os números de todos os partidos?!
     Eis minha observação. É importante que saibamos os partidos dos candidatos. Temos o costume de votar nas pessoas, ignorando seus partidos. Ok, temos que confiar nos candidatos. Afinal de contas, ele estará tomando decisões por nós durante seus 4 anos de mandato. Mas temos de conhecer (e bem) os partidos também. Porque são os partidos que determinam a política de atuação do candidato (quais as prioridades, o que defende, o que não apóia, etc).
     Enfim, essa é minha dica para quem vai votar. Pesquise e acompanhe a trajetória política de seu candidato. Analise as propostas dele. Descubra qual o posicionamento político de seu partido. E só depois de tudo isso vote. Se não você vai estar entregando nosso futuro, irresponsavelmente, para alguém que você não sabe o que vai fazer.
     Não jogue seu voto no lixo, nem vote pela metade (só no candidato). Porque o candidato sozinho não atua. Ele o faz junto ao seu partido (entre otras cositas más).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

ADOTE UM VIRA-LATA


     Muitos cães e gatos precisam de amor, carinho e de um lugar para que possam viver da forma que merecem!
     E o grupo ADOTE UM VIRA LATA busca fervorosamente pessoas que queiram trabalhar no cuidado para com animais que foram abandonados. Você pode ajudar dando seu trabalho, auxílio financeiro, doando alimento e medicamento para os animais e PRINCIPALMENTE adotando e esterelizando (castrando) seu animalzinho.
     A castração é importante (e urgente) porque a população de animais abandonados nas ruas é sempre crescente. Está mais do que na hora de darmos um basta a esta situação. Chega de animais abandonados!
     O Adote um vira-lata lançou a campanha "amigo não se escolhe por raça ou cor. Adote um vira-lata". E digo mais: não compre, adote!
     Junte-se a nós, ADOTE UM VIRA LATA! 

 Sites e endereços:
SITE:
http://www.ufpe.br/adoteumviralata/

ORKUT:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7054752269690304772

BLOG:
http://www.adoteumvira-lata.blogspot.com/ 

TWITTER:
http://twitter.com/adoteumviralata

FORMSPRING
http://www.formspring.me/adoteumviralata
     

CAMPANHA SALVAR O PLANETA

     Olá queridos!
   Está mais do que na hora de nosso blog se engajar nas atividades que buscam um mundo melhor. Então, além de postar textinhos para nos ajudar a refletir, irei postar também mensagens em prol da preservação ambiental e atitudes que podemos tomar para transformar nosso Planteta num lugar melhor e mais duradouro.
   E para abrir nossos posts fiquem com o cartaz da World Wide Fund for Nature (WWF, "Fundo mundial para a vida selvagem e natureza) contra o aquecimento global.
  
   PS: Vocês podem checar mais informações sobre a WWF no site: 
                                                                                           http://www.wwf.org.br/ 
     Até mais,
        tia Yvonne

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Para Salvar o Planeta

Até Maurício de Souza entra no jogada. E você, tá fazendo o que?

A JUSTIÇA É CEGA DE CEGUEIRA POTENTE


      "A justiça é cega" é destes ditados populares que me põem a pensar. Sempre questionei se o ditado se referia a um aspecto positivo ou negativo.
     Bem recentemente li em algum canto que originalmente o significado é no bom sentido. A justiça é cega, logo ela não vê diferenças entre quem está sendo julgado. Não importa quem acusa e quem é acusado. Ela é cega. Para ela existem apenas iguais. E as decisões são tomadas com bases nas evidências e provas apresentadas.
     Muito lindo isso. Mas deixa tá que já me diverti muito lendo textos e mais textos sobre processos, leis e afins. Gosto de ver as notícias nos jornais, acompanhar os casos. E já li documentos de processos até do século XVII. Conclusão: a justiça enxerga, e muito bem, as diferenças sociais e financeiras entre as pessoas envolvidas nos processos.
     E isso não é novo. São casos e mais casos que demorarm anos para serem resolvidos quando o interessado no resultado é uma pessoa de classe mais humilde, com recursos mais esparcos, e outros tantos que são solucionados rapidamente quando é do interesse de um senhor grandão cheio de bufunfa. E quantas histórias conhecemos de indivíuos que não foram presos porque compraram juízes, testemunhas e/ou conseguiram milhões de recursos judiciais?
     Deste jeito, só há um pensamento a acrescentar: a Justiça é mesmo cega. Mas a cegueira é diante das injustiças que ela mesma comete. E tenho dito! =P

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Revolução dos Bichos

     George Orwell, escritor, jornalista e militante político, participou da Guerra Civil Espanhola na milícia marxista/trotskista e foi perseguido junto aos anarquistas e outros comunistas pelos stalinistas. Desencantado com o governo de Stalin, escreveu “A Revolução dos Bichos” em 1944. Nenhum editor aceitou publicar a sátira política, pois, na época, Stalin era aliado da Inglaterra e dos Estados Unidos. Só após o término da guerra, em 1945, é que o livro foi publicado e se tornou um sucesso editorial.

     A Revolução dos bichos, escrita por George Onwel, faz uma sátira e uma crítica ferrenha aos acontecimentos que sucederam a Revolução Russa de 1917. A obra, no entanto, extrapola os objetivos de satirizar um fato histórico. Ela finda por denunciar e questionar os posicionamentos do povo diante da política. A narrativa não fica presa à Revolução de 1917. Ela nos revela comportamentos e posturas políticas contemporâneas, nossas e acima de tudo danosas e prejudiciais ao bem comum.
     Em suma, é um livro que deve ser lido e re-lido trilhões de vezes. Até que deixemos de ser "analfabetos políticos", como diria o poeta Bertolt Brecht. 
     E para fechar aqui com chave de ouro, fiquem com

"O pior analfabeto é o analfabeto político. 
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. 
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. 
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."                                          
Bertold Brecht
    

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Uma pseudo-comédia

     Ontem re-assisti um filme britânico baseado no livro de nick Hornby. Chama-se (tanto o livro, como o filme) "About a boy", traduzido (terrivelmente, como sempre) aqui no Brasil como "Um grande garoto". 
     O filme está na categoria de comédia. E ele nos dá, sim, momentos de risos. Mas rir do garotinho esquisito que não se encaixa e de seu louco relacionamento com um canalha  da maior estirpe fica em segundo plano quando descobrimos "qual é" a da história.
     O personagem Will (Hugh olhos-tortos Grant) insiste durante quase todo o filme que os homens são ilhas. São todos solitários. Podem receber visitas de barquinhos, turistas... Mas no final, sempre voltam à condição de ilhas (solitárias e sozinhas no imenso oceano).
     Acontece, que não somos ilhas. Somos homens (leia-se homens e mulheres). Somos bichinhos sociais. Vivemos em sociedade. E mesmo que nos soltassem no meio do mato, procuraríamos nos relacionar com algo (como as meninas-lobo russas que conviveram com lobos na floresta, ou como o personagem de Tom Hank em "O náufago", que se relaciona com uma bola de vôlei Wilson). 
     Somos interação, troca. É assim que somos, sociais. Somos uma parte do todo que é a sociedade.
     Constituímos a sociedade (que nos dá sentido e só existe conosco). E aí vira uma questão de lógica. Se só fazemos sentido formando o todo (que é a sociedade), então temos que cuidar da sociedade. E só há uma maneira de cuidar dela: cuidando de todas as parteszinhas que constituem esse todão que é a sociedade global, universal ou sei lá o quê.
     Uma bobagem essa história de ilha. Estamos mais para gotinhas d'água que formam o oceano, ou partículas que formam o universo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Como um Quebra-Cabeças.

     O mundo pode ser dividido entre os letrados e não-letrados. Ou seja, nos que sabem ler e escrever e nos que nãos sabem. 
     Analfabeto é o sujeito que não sabe ler, nem escrever. Tudo bem. Parece simples. Preto no branco. Mas tem um complicador. 
     Existe um conceito chamado "analfabeto funcional". Esse é sujeito que não sabe ler nem escrever, mas sabe assinar o nome, ou ler poucas palavras ou letras. Certo... Analfabeto funcional é um quase alfabetizado. Beleza. Deu para entender.
     E alfabetizado é todo mundo que sabe ler e escrever. 
     Só tem um detalhe. Tem gente que sabe ler as letras, as palavras... mas não sabe "sacar" o sentido do texto. (É como eu quando tento ler uma frase em francês. Hahahah). 
     E aí é que está o "x" da questão. Para ler de verdade não basta saber decodificar as letras, as palavras, a pontuação. É preciso tirar o significado do texto. E os textos (mesmo quando não são escritos) são como quebra-cabeças. As palavras são as pecinhas. Se você, quando vê um quebra-cabeça montado, ficar prestando atenção nas pecinhas (individualmente) não vai ver a figura que está sendo formada. É preciso, depois de ler as palavras, afastar a vista, e ver a figura como um todo. 
      Muitas vezes eu vejo que essa é a maior dificuldade dos alunos. Vêem o quebra-cabeças lá e se perdem nas pecinhas. Eu pergunto, o que o autor quer dizer com o texto (qual a figura montada)? E a meninada insegura: "Tem uma parte aqui que tem uma torre, tem janelas". Beleza. Mas isso é parte. O todo é um castelo. 
     Ao ler um texto a gente tem que ser capaz de ver a figura inteira, de ver qual a mensagem. Depois de entender o todo é que a gente parte para analisar os argumentos, ou as peças, que formaram a figura... Se não, a gente nunca vai ver as figuras montadas...vai ficar sempre perdido nas pedrinhas...