quinta-feira, 31 de março de 2011

Capitalismo e outras coisas de crianças

     Segue abaixo o vídeo "Capitalism & other kids stuff", devidamente legendado em português. 
     Vi com o 8o ano, mas indico para todo mundo.   =D
     Ah, consegui um arquivo com o vídeo completo (diferente da versão do YouTube, que está dividida em 5 partes). Assim a gente não fica na chatice de ter de carregar um milhão de pequenas partes. HuhuHuh
     Beijão a todos,
         tia Yvonne

Para assistir on-line acessem: http://www.vimeo.com/4799723

quinta-feira, 10 de março de 2011

Partidos liberais

Quando se trata de partidos políticos, direita e esquerda significam ideologias e posturas políticas quase antagônicas (opostas). Podemos identificar genericamente assim: os partidos de direita são os conservadores (aqueles que estão ligados ao capitalismo e suas filosofias), e os partidos de esquerda são os que querem a mudança (e várias vezes são ligados a alguma corrente do socialismo ou do comunismo).
Devemos a existência dessa oposição de ideologias no palco das disputas políticas à Revolução Francesa. Não que ela tenha trazido a disputa entre Capitalismo e Socialismo. Mas foi ela quem levou parte da burguesia (considerada ralé e defensora do capitalismo) ao poder. Ao tomar o poder dos nobres, os burgueses trataram de defender seus interesses. Assim, acabaram com os privilégios da nobreza (que os recebiam ao nascer) e valorizaram os esforços daqueles que enriqueciam por “méritos próprios”. Foi neste contexto, e com esta mentalidade que surgiu o Liberalismo.
O Liberalismo é um sistema político e econômico que defende a liberdade individual. E ter liberdade para o Liberalismo significa poder agir sem a intervenção do Estado. 
Passados mais de 200 anos da Revolução Francesa (1789) suas ideologias ainda influenciam o mundo hoje. Os partidos políticos, que antes dividimos aqui entre “direita” e “esquerda”, podem também ser definidos como neo-liberais ou não.
         Os novos liberais (neo-liberais) continuam defendendo que o desenvolvimento ocorre em maior grau sem a intervenção do Estado (sem que o Estado esteja controlando a economia). E os contrários ao Liberalismo defendem que o Estado deve intervir para proteger a produção nacional e garantir emprego para a população.
E para entendermos melhor vamos colocar assim: os partidos de direita acreditam no Capitalismo, no Liberalismo e num Estado não-intervencionista; os partidos de esquerda se opõem ao Capitalismo, ao Liberalismo e defendem um Estado protetor e intervencionista.
Bem, agora está na hora de pensar no Brasil. Quem são os partidos neo-liberais? Quais os benefícios de seus planos? E quais os malefícios dessa política para nosso país? Ah, são cenas para um próximo capítulo.
Na aula discutiremos os estatutos de alguns partidos para entendermos melhor o que eles defendem. Depois que conseguirmos identificar quem são os neo-liberais, poderemos debater sobre as conseqüências dessas propostas quando postas em prática.
Até lá deixo um abração para todo mundo.
Tia Yvonne     =D

quinta-feira, 3 de março de 2011

Argumentos

     Fizemos uma atividade em sala (8° ano) que envolvia uma simulação de julgamento. O réu: Movimento dos Sem-Terra (MST). Cinco estudantes faziam parte da promotoria (que deveria acusar o réu) e outros seis assumiram o papel de advogados de defesa. 
     Abaixo está uma lista dos principais argumentos utilizados pelos integrantes dos dois grupos. 
     
PROMOTORIA:
Alessandra Correia - Todos têm direito a liberdade (direito protegido pela Constituição) e o MST fere este direito ao fazer inocentes de reféns em seus protestos. Essa atitude os torna criminosos. Invadir é errado. O certo é lutar legalmente pelas terras.
Ana Maria Nascimento - Sugeriu a negociação do movimento com o INCRA e o fim de atividades criminosas (tais como matar e invadir). Acusa o MST de perder a razão pelo uso da violência e na má escolha das terras invadidas (muitas vezes comprovadamente produtivas).
Maria Gabriela Torres - Acusa o grupo de ser desnecessariamente agressivo e de envolver mulheres e crianças nos protestos para atrapalhar o trabalho da polícia. Lembra ainda os proprietários que têm suas terras invadidas sofrem com a falta de privacidade e têm seu direito à propriedade (que é constitucional) abalado. Sugere paciência ao MST e indica que ao em vez de invadir terras com donos os integrantes do movimento deveriam buscar terras desocupadas e fazer uso da lei de usocapião.
Renata Vasconcelos - Afirma que tudo deveria ser resolvido envolvendo apenas o governo e o INCRA. E acusa o movimento de pôr vidas em risco com o uso de violência em seus protestos e invasões.
Thiago Martins - Defende o posicionamento do governo ao fazer uso da polícia para desbaratar invasões, visto que o movimento promove invasões a terras produtivas, invadem sem necessidade e agem na ilegalidade.
DEFESA:
Gabriela Kamilay - Convoca toda a população a apoiar o MST, a reforma agrária e o fim da miséria no Brasil. Acusa o INCRA e o governo de inoperantes. Ressalta para o quanto os integrantes do MST precisam de terras. E, por fim, ressalta que não é com abaixo-assinados que os movimentos sociais se fazem ouvir pelo governo (argumento utilizado para validar as ocupações).
Lucca Mossio - Acusa o governo de ser lento e não cumprir com as constantes promessas de reforma agrária. E ressalta que os integrantes do MST lutam por um direito constitucional (moradia e trabalho).
Pedro Bettin - Afirma que a violência nas ocupações são resultado de uma política lenta por parte do governo e a necessidade iminente dos sem-terra. Defende que primeiramente o MST negocia com o INCRA, e só posteriormente parte para ocupações. E diz: "se o governo cumprisse o plano de reforma agrária a polícia jamais precisaria ser acionada".
Sara Elisabeth -  Acusa os latifundiários de serem violentos e ressalta que as crianças dos assentamentos freqüentam escolas e estudam.
Winna Chen - Afirma que muitos integrantes do MST são presos por lutarem unicamente por seus direitos. E que as ocupações acabam sendo suas únicas ferramentas (já que negociar com o governo não tem dado resultado). Lembra que no Brasil sobram latifúndios e que o MST tenta levar uma vida digna (tendo inclusive escolas em seus assentamentos).
Vinícius Nascimento - Deverá fazer um texto utilizando todos os argumentos de seu grupo. 

      Atenção todos: cuidado para não deixar o texto confuso pelo excesso de argumentos. É preferível deixar alguns argumentos de lado e trabalhar bem os que forem usados a deixar o texto cheios de informações sem nenhuma reflexão.

     Lembrem-se, a tarefa é escrever um texto (com no mínimo 10 linhas) defendendo e aprofundando os argumentos utilizados. É permitido o uso de notícias e citações para enriquecer e embasar os argumentos.
     Ah,  uma novidade, o texto produzido por vocês será analisado pelos estudantes do 9° ano em atividade de português (né fera?).
     Boa atividade a todos e nos vemos depois do carnaval.
     =D Um abração,
               tia Yvonne

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Com o tribunal em casa

         Olá a todos!!!
     De volta às atividades eu finalmente estou postando novidades.
     Essa semana os queridíssimos do 8º ano ficaram com a tarefa de se preparar simular um julgamento em sala. E como sugestão eu orientei que corressem para a locadora mais próxima (ou mais completa) e se inspirassem em algumas pérolas do cinema.

Aqui vão algumas ótimas dicas:

- 12 homens e uma sentença
- O Advogado do diabo
- Acima de qualquer suspeita
- A jurada
- Crimes em primeiro grau
- Julgamendo final
- O cliente
- Questão de honra
- O sol é para todos
- Legalmente loira (para não dizer que só citei filmes sérios).

     Ah, quem achar difícil encontrar os filmes estará em boas mãos se assistir uns episódios dos seguintes seriados:

- Law and order (Universal Channel)
- The good wife (Universal Channel)
- Ally McBeal (Fox)
- O Desafio (Fox)

     É isso. Inspirem-se e façam sua parte (pesquisem e impressionem o júri, como fizeram os advogados e promotores dos filmes)
     Um abração a todos,  tia Yvonne