segunda-feira, 31 de maio de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

Conteúdos da Avaliação Interacionista

E aí galera!?
Mais um peíodo de provas se aproxima. Dessa vez no lugar as Avaliações Cumulativas, teremos a Avaliação Interacionista.
As A.I.s ocorrerão em três dias, divididas em três eixos temáticos (1 - Ciências Humanas, 2 - Ciências Exatas e Naturais e 3 - Códigos e Linguagens).  
A nota será de acordo com o rendimento geral de cada eixo. Ou seja, uma nota para cada eixo. As médias, no entanto, serão diferenciadas em cada disciplina em razão das notas das Avaliações Pontuais.
Cálculo das médias:
Enfim, o conselho é sempre o mesmo: ESTUDEM bem muitão!

Eis os conteúdos que cairão nas provicthas de história:

6º ANO
O tempo medido e o tempo vivido (cap. 03);
O Surgimento da Terra (cap. 04);
As Eras Geológicas (cap. 04);
As pesquisas arqueológicas e paleontológicas - objetos de estudo, forma de atuação e importância do trabalho (cap. 05)

7º ANO
O contato primeiro entre europeus e ameríndeos (cap. 04, 05, 06 - até a pág. 119)

8º ANO
Revolução Francesa (cap. 04 e 05);
Era Napoleônica (cap. 06);
Fuga da família real para o Brasil (08 até a pág 100).

9º ANO
O fim da República Velha (cap. 05);
A Revolução de 1930 (cap. 06);
A Era Vargas (cap. 06 e 10);
A Redemocratização (cap. 10);
Vargas Re-loaded (cap. 10 até a pág 128).

Bons estudos e boas provas a todos!
=]
tia Yvonne rules

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Indicação de sites

     Eis a indicação dos sites que prometi aos alunos do 8º ano para auxiliar na pesquisa sobre democracia.
     Boa atividade para todos.
         tia Yvonne (a mais fera feroz de todos os tempos) HAUShuHASUh

       Dicas de sites para pesquisa:
Senado Federal - http://www.senado.gov.br/sf/ 
Câmara dos Deputados Federais - http://www2.camara.gov.br/
Câmara Municipal do Recife - http://www.camara.recife.pe.gov.br/
Prefeitura de Camaragibe - http://www.camaragibe.pe.gov.br/
Jornal do Comércio - http://jc.uol.com.br/
Jornal Diário de Pernambuco - http://www.diariodeernambuco.com.br/
Blog Acerto de Contas - http://acertodecontas.blog.br/
Blog Umas Herstórias - http://www.umashestorias.blogspot.com/

terça-feira, 25 de maio de 2010

O que, afinal, é a democracia (por José Saramago)

Em seu livro Política, Aristóteles começa por nos dizer o seguinte: “Na democracia, os pobres são reis porque são mais numerosos e porque a vontade da maioria tem a força da lei”. Numa segunda passagem, ele parece começar por restringir o alcance dessa primeira frase nos âmbitos práticos da realidade.
Aristóteles nos ensina que os ricos, ainda que participem com toda legitimidade democrática do governo da Polis, continuarão sendo sempre uma minoria devido a uma proporcionalidade incontestável. Por um lado, ele está certo: desde os tempos mais remotos que possamos evocar, os ricos nunca foram mais numerosos que os pobres. Apesar disso, os ricos sempre governaram o mundo, ou manipularam as pessoas que o governavam. Mais do que nunca, essa é uma constatação atual. Note-se, de passagem, que, para Aristóteles, o Estado representa uma forma superior de moralidade...
Qualquer manual de direito constitucional nos ensina que a democracia é “uma organização interna do Estado por meio da qual a origem e o exercício do poder político cabe ao povo, permitindo essa organização ao povo governado que também governe, através de seus representantes eleitos”. Aceitar definições como essa, de tal pertinência que quase se confunde com as ciências exatas, corresponderia, quando transpostas para nossa era, a não levar em conta a infinita graduação de estados patológicos com os quais, a qualquer momento, nosso corpo pode ser confrontado.
Em outras palavras: o fato de que a democracia possa ser definida com muita precisão não significa que ela realmente funcione. Uma breve incursão na história das idéias políticas leva a duas observações, muitas vezes relegadas sob o pretexto de que o mundo muda. A primeira para lembrar que a democracia surgiu em Atenas, por volta do século V antes de Cristo; ela pressupunha a participação de todos os homens livres no governo da cidade; baseava-se na forma direta e os cargos eram efetivos, ou atribuídos, por meio de um sistema misto de sorteio e de eleição; e os cidadãos tinham o direito de voto e o de apresentar propostas nas assembléias populares.
As instâncias do poder político tentam desviar nossa atenção do óbvio: dentro do próprio mecanismo eleitoral, encontram-se em conflito uma opção política, representada pelo voto, e uma abdicação cívica. Não é fato que, no momento exato em que a cédula é introduzida na urna, o eleitor transfere para outras mãos – sem qualquer contrapartida, salvo promessas feitas durante a campanha eleitoral – a parcela de poder político que detinha até então enquanto membro da comunidade de cidadãos?
O papel de advogado do diabo que assumo pode parecer imprudente. Mais um motivo para que examinemos o que vem a ser a nossa democracia e qual a sua utilidade, antes de pretendermos – uma obsessão de nossa época – torná-la obrigatória e universal. Essa caricatura de democracia que, como missionários de uma nova religião, procuramos impor ao resto do mundo não é a democracia dos gregos.
Pode passar pelo espírito de alguns leitores uma desagradável suspeita sobre minhas convicções democráticas, tendo em vista minhas notórias posições ideológicas... Defendo a idéia de um mundo verdadeiramente democrático que se tornaria realidade dois mil e quinhentos anos depois de Sócrates, Platão e Aristóteles.
Poderão dizer: mas as democracias ocidentais não são censitárias, nem racistas e o voto do cidadão rico e branco tem o mesmo valor nas urnas que o do cidadão pobre e de pele morena. Se confiássemos em tais aparências, teríamos atingido o supra-sumo da democracia.
O direito de voto, por exemplo, expressão de uma vontade política, também é um ato de renúncia a essa mesma vontade, pois o eleitor a delega a um candidato. O ato de votar, pelo menos para uma parcela da população, é uma forma de renúncia temporária à ação política pessoal, discretamente adiada até as eleições seguintes, quando os mecanismos de delegação de poder voltarão ao ponto de partida para tudo recomeçar de novo.
Essa renúncia pode constituir, para a minoria eleita, o primeiro passo de um mecanismo que muitas vezes autoriza, apesar das vãs esperanças dos eleitores, a determinação de objetivos que nada têm de democráticos e podem até ser autênticas ofensas à lei. Em princípio, não ocorreria a ninguém eleger como representantes no Parlamento pessoas corruptas, ainda que a triste experiência nos ensine que as altas esferas do poder, no plano nacional e internacional, são ocupadas por criminosos desse tipo ou por seus representantes. Nenhum exame ao microscópio dos votos depositados nas urnas permitiria tornar visíveis os vínculos reveladores das relações entre os Estados e os grupos econômicos cujas ações ilícitas – até de guerra – conduzem nosso planeta rumo à catástrofe.
O chamado sistema democrático parece, cada vez mais, um governo dos ricos e, cada vez menos, um governo do povo. Impossível negar o óbvio: a massa de pobres convocada a votar jamais é chamada a governar. Na hipótese de um governo formado pelos pobres, em que estes representassem a maioria – como Aristóteles o imaginou, em sua Política –, eles não disporiam de meios para modificar a organização do universo dos ricos, que os dominam, os vigiam e os oprimem.
O que fazer então? Paremos de considerar a democracia como um valor adquirido, definido de uma vez por todas e intocável para sempre. Num mundo em que estamos habituados a debater qualquer assunto, um único tabu persiste: a democracia. Salazar (1889-1970), o ditador que governou Portugal por mais de quarenta anos, afirmava: “Não se questiona Deus, não se questiona a pátria, não se questiona a família”. Nos dias de hoje, Deus é questionado, a pátria é questionada e, se não questionamos a família, é porque ela própria se encarrega de fazê-lo. Mas não se questiona a democracia.
Então, digo: questionemos a democracia em todos os debates. Se não encontrarmos um meio de a reinventar, não perderemos apenas a democracia, mas a esperança de ver um dia os direitos humanos respeitados neste planeta.. Isso seria o fracasso mais estrondoso de nossos tempos, o sinal de uma traição que marcaria a humanidade para sempre.

*José Saramago é um escritor português, filiado ao Partido Comunista português, Prêmio Nobel de Literatura de 1998. Autor, entre outras obras, de: Ensaio sobre a Cegueira (1995, Nobel de literatura, 1998), O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991), Ensaio sobre a lucidez (2004), Ensaio sobre a insensatez (2004).

Este texto é o resumo, feito por Yvonne Carvalho, do artigo de Saramago, traduzido por Jô Amado e publicado no "Le monde diplomatique".

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pensamento da semana...

A nossa maior ignorância está em nos ignorarmos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pensamento da semana...


"Mais fere a má lingua que a espada afiada".
             

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pensamento da semana

   Tá aí uma idéia nova para animar mais nosso blog: cada semana colocarei uma frase-provocação. Serão ditados populares (de nossa e de outras culturas), frases de filósofos, trechos de música e o que mais nos for legal para refletir.
    Bem, começarei com um ditado popular que pouco se usa hoje em dia, mas provavelmente é conhecido por pais e/ou avós de vocês.
    Espero que gostem, abração a todos.

"Trabalhe mais a cabeça e dê férias à língua".