quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Candidato Ídolo

     "O atacante Müller, o meia Marcelinho Carioca e o volante Vampeta foram escalados para entrar em campo em 2009. Mas a atuação não será na Copa do Mundo, e sim na política. Os craques vão concorrer a uma vaga de deputado federal nas próximas eleições.
     A participação de ídolos do futebol e de artistas na política faz parte de uma tendência já verificada nas eleições de 2006, quando famosos como o cantor de forró Frank Aguiar e o estilista Clodovil Hernandes - morto em março após um AVC - se elegeram por São Paulo para a Câmara dos Deputados com duas das mais expressivas votações do país. Atentos ao potencial dos artistas em arrebanhar fãs, ou melhor, eleitores, alguns partidos estão investindo em atrair personalidades para suas fileiras" (matéria inteira: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI3726095-EI7896,00-Partidos+buscam+famosos+para+eleicoes+em.html
     É assim que o site Terra noticiou no dia 26 de abril de 2009 a nova tendência da política brasileira. Tendência esta que reflete a nossa apatia e falta de conhecimento sobre os cargos e funções dos políticos. Sem saber para que serve, e sem conhecer os candidatos fica realmente compreensível alguém achar que está fazendo uma boa escolha votando num jogador de futebol para virar deputado ou coisa do gênero. 
     Outro dia recebi um e-mail mostrando o grau de instrução (estudo) de alguns dos candidatos a deputados dessa eleição. Os mais estudiosos freqüentaram alguma faculdade sem concluir o curso. Contudo, a maioria tem apenas o Ensino Fundamental completo. E só. E eu pergunto: será mesmo que, por melhr que seja a intenção, esse sujeito vai conseguir ler, escrever e aprovar projetos de lei?
     Sim, precisamos de candidatos confiáveis. E sim, é importante conhecer o candidato. Mas não é porque o fulano (ou a fulana) tem uma imagem de honesto e batalhador na mídia que será um bom político. Honestidade é fundamental sim! Mas não basta ser honesto. Tem que ter projetos que beneficiem toda a sociedade. E tem que saber o que está fazendo!
     E nós, que votamos, temos que ter consciência sobre nossos atos também. Colocar uma pessoa sem preparo e sem excelentes projetos em Brasília é irresponsabilidade. É estúpido como dar um tiro no próprio pé e achar que não ia doer...

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